Togo/ Cursos de formação para reforçar a gestão sustentável dos ecossistemas no norte do Togo
No Togo, um programa de formação sobre boas práticas de gestão sustentável dos ecossistemas terrestres e florestais foi validado na semana passada (18 de julho) em Défalé, na comuna de Doufelgou 2 (região de Kara).
Este programa faz parte do projeto Gestão Sustentável da Terra e dos Ecossistemas nas Zonas Semi-Áridas do Norte do Togo (GDTE), gerido pelo Ministério do Ambiente com o apoio do GEF e do PNUD.O projeto GDTE, gerido pelo Ministério do Ambiente com o apoio do GEF e do PNUD, tem por objetivo fornecer aos actores locais (agentes técnicos, líderes comunitários, professores, jovens) um quadro de referência estruturado para uma melhor preservação dos recursos naturais em zonas degradadas.
Em pormenor, o currículo abrange módulos sobre serviços ecossistémicos, práticas agro-ecológicas sustentáveis e métodos de gestão participativa. Inclui igualmente um guia do formador e fichas pedagógicas, com o objetivo de profissionalizar as iniciativas locais de conservação do ambiente.
"As comunidades ficarão mais bem equipadas para conciliar a produção agrícola com a proteção da terra", afirma Awesso Balakiyem, coordenador do projeto GDTE.
Segundo Balakiyem, o programa visa responder à emergência climática e unificar as abordagens de formação nas zonas rurais.
Cofinanciado em 5 mil milhões de francos CFA pelo Fundo Mundial para o Ambiente (GEF), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Governo togolês, o projeto GDTE arrancou no Togo em 2022, durante cinco anos. O GDTE foi lançado no Togo em 2022, por um período de cinco anos, com o objetivo de recuperar terras degradadas, preservar a biodiversidade e melhorar os meios de subsistência agro-pastoris nas regiões de Savanes e Kara. O programa irá trabalhar em 22 000 ha de florestas, 20 000 ha de terras agrícolas, 17 000 ha de pastagens e 37 000 ha de áreas agro-silvo-pastoris, contribuindo simultaneamente para uma gestão mais eficaz das áreas protegidas que cobrem mais de 210 000 ha.
Fonte: www.togofirst.com